Uma menina - Dois caminhos



Prefácio

Esta obra literária (cof, cof) só existe porque circulou nas redes sociais um recorte da fala polêmica de um pastor evangélico. Este foi o estopim para que em formato de história eu desse minha opinião sobre o assunto. De antemão, já peço desculpas pelo formato que este conto será apresentado (slide de stories), como tudo aconteceu lá, foi nessa plataforma que primeiramente me manifestei. 


Voltando ao vídeo, o pastor fazia uma recomendação direta aos pais cristãos: "não mandem seus filhos para a faculdade se acharem que eles vão se desviar da fé". A sugestão dada era que, ao invés de buscarem um diploma os meninos poderiam empreender para pagar os boletos, "vender picolé" foi sugerido. "Teme que a filha fique rodada, louca, não manda!" A plateia aplaudiu.


Meus ensamentos sobre esta questão são esses: Será que os pais estão percebendo o quanto seus filhos já estão imersos em um sistema de pensamento completamente contrário à fé cristã, mesmo antes de pisarem numa universidade? A minha opinião é que não. A maioria dos pais cristãos não percebe. E não por negligência ou má intenção. Mas porque, na superfície, está tudo certo: os filhos vão à igreja, frequentam os cultos, talvez até participem de algum grupo de jovens. E isso dá uma falsa sensação de segurança espiritual. Mas por dentro, na forma de pensar, de interpretar o mundo, de enxergar a vida… muita coisa já foi moldada por uma lógica secular, antibíblica, às vezes até abertamente ateísta ou agnóstica.


No mesmo dia o algoritmo na mesma plataforma "me mostrou" outro reels que corroborava com minha opinião. Dessa vez a protagonista era uma mãe, ela expressava com grande orgulho e admiração o fato de sua filha de 8 anos chegar em casa com um "comunicado", - não comeria mais carne e ainda instituiu um dia da semana para toda a família aderir a sua dieta. A mãe exala pelo olhar a admiração pelo empoderamento da filha que, tão jovem já aparecia com virtuosas ideias em casa! 


Você compartilha uma ideia nos stories e o pessoal retorna com mais contribuições e desdobramentos do assunto, é uma delícia! 


Neste turbilhão de ideias, compartilharam comigo algumas imagens de um livro intitulado Manual para super-heróis. A temática do livro é "cuidarmos do planeta" e sugere o vegetarianismo como prática, sugere também que a criança proponha um dia especial da semana para toda sua família aderir a nova dieta; além de expor a criança a uma verdadeira "lavagem cerebral" com frases como "melhor deixarmos adultos de lado quando o assunto for delicado". Em uma página o livro literalmente ilustra quem podem ser os INIMIGOS que não colaboram para um mundo mais sustentável; os "adultos que não gostam de mudanças" e "colega implicante que precisa ser CONVERTIDO PARA O TIME DO BEM" estão na lista.  Neste link você pode ler o release do livro.


Este é só UM dos livros, pautas e tipo de manipulações que seu filho estará em contato na escola por mais ou menos 15 anos. Se a escola não é mais uma extensão do lar em todo os seu sistema de crenças, de pensamento, cultura e fé, PARA MIM não é válido essa criança frequentar um ambiente hostil a sua família. 


Esse foi o estopim. A fagulha que acendeu o desejo de escrever. Não pra levantar bandeiras com frases de efeito, mas pra refletir sobre o que está acontecendo, muitas vezes de forma sutil, invisível até — enquanto achamos que nossos filhos estão firmes na fé porque não faltam aos cultos.


É sobre esse contraste que quero falar: crianças que crescem ouvindo sobre Deus, participando de acampamentos, lendo devocionais... e ao mesmo tempo são moldadas por uma cultura que diz o contrário, todos os dias, em cada livro, vídeo, aula ou conversa com os colegas.


O resultado? Aos 18 anos, essas crianças estão prontas. Mas não do jeito que imaginamos. Estão preparadas para enfrentar o mundo, sim — mas com um sistema de pensamento que muitas vezes se opõe frontalmente à fé que seus pais tentaram cultivar.

E é aí que começa o verdadeiro conflito.

Por F. S.

"Abandonamos nossos próprios filhos a serem criados pelos filisteus. E aquilo que plantamos, isso colhemos."  Harvey e Laurie Bluedorn

Magda Nascher

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Eis a história - se você estiver visualizando esta postagem no seu smartphone, clique nas imagens para ampliá-las.






























Se eu fosse descrever o estereótipo da Debóra seria esse: Uma espécie de hippie desconstruidx com aparência de criança grande, roupas sem gênero, largas e comfy em tons terrosos. Ela aparenta ter 14 anos, porém já está com 28.
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ATUALIZAÇÃO: Vídeo de um relato real de um menino cristão que vivia um padrão duplo de pensamento.

Se você quer ler mais sobre o que acontece nas escolas do ponto de vista psicológico, pedagógico e cultural, sugiro estes livros:

Maquiavel Pedagogo - AQUI

Emburrecimento Programado: O Currículo Oculto Da Escolarização Obrigatória - AQUI

Armas De Instrução Em Massa  - AQUI
Educação: Guia Para Perplexos AQUI

Se você já se decidiu pela Educação domiciliar e precisa de ajuda para estruturar o curriculo me chama aqui.
MENTORIA PLANEJAMENTO DE AULA - AQUI

Abraços, Magda


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