120º dia

Olá, tudo bem!

Hoje lemos todo o livro de Jonas.

Em matemática entramos no tema unidade de medidas, em Ciências o assunto foi densidade.


Transcrevo aqui o post do advogado Édison Prado de Andrade, com conselhos muito relevantes sobre educação domiciliar.

CINCO CONSELHOS PARA ADEPTOS DA EDUCAÇÃO FAMILIAR DESESCOLARIZADA
Há uma bela passagem no livro bíblico de Atos dos Apóstolos que nos diz que a igreja cristã primitiva, mesmo que em meio a muitas perseguições promovidas pelos líderes e políticos religiosos, "caía na graça de todo o povo". Em razão disso, nos dá a entender o médico Lucas, escritor do livro, o evangelho ganhava muita aceitação, e Cristo passava a ser crido e acolhido como o Messias e o Cristo prometido.
Meus queridos amigos amigas, sinto a necessidade de compartilhar com vocês algo que tenho pensado há muito sobre a atitude necessária para que a influência dos pais e mães que optem pela prática desescolarizada de educar venha a influenciar no sentido de reconhecerem o direito. Seguem alguns conselhos amigos, sempre visando ao bem estar das crianças e das famílias:
1. Renuncie e resista a desenvolver em si um espírito belicoso, de batalha, de guerra. Lembre-se sempre, e todos os dias, que se desejamos que Deus esteja de nosso lado, somos enviados como "ovelhas ao meio dos lobos", e jamais como lobos de outro perfil, em posição de contra-ataque e ataque, prontos para morder, cortar e matar.
2. Coloque-se em posição de defesa, mas não use da mentira. O Deus Criador é um Deus que ama a Verdade, porque Ele é a própria Verdade. Mentira nos coloca no terreno do seu pai. E este está em oposição a Deus. Fale a Verdade, com franqueza, e se Deus é por nós, quem será contra nós?
3. Busque sempre a calma e a quietude interior. Acredite que o mais interessado no bem-estar de teus filhos não é você, mas Deus, porque a elas pertence o Reino de Deus, e a má educação procura usurpar essa propriedade deles.
4. Seja o mais técnico possível em sua defesa. Evite usar argumentos do tipo "eu sou o pai" ou "eu sou a mãe", ou "o filho é meu", porque estas teses são pouquíssimo valorizadas nos sistemas jurídicos e educacionais, nos quais os maiores omissos na educação das crianças são exatamente os pais e as mães. Procure afirmar coisas como: "Eu tenho o direito-dever de proporcionar a melhor educação aos meus filhos, e é o que estamos a fazer, pai e mãe em comum acordo"; e "meus filhos estão aprendendo mais, pois estão mais felizes, e temos certeza que se tornarão cidadãos e cidadãs de bem". Essa é a maior necessidade da sociedade materialista e humanista atual, e todos serão capazes de valorizar este trabalho.
5. Não use os argumentos de oposição ideológica ou religiosa, exceto como último recurso. Eu tenho absoluta certeza sobre o que estão fazendo no Brasil, tentando semear ideologia de gênero e outras ideologias na mente pura e singela de milhões de crianças brasileiras, porque tenho trabalhado nos últimos quinze anos nos altos escalões de governo federal e paulista, como referência no campo dos direitos humanos e sociais, e desenvolvi um mestrado e um doutorado pela maior e mais importante universidade pública do país, a USP. Mas, caso você não seja advogado, advogada, gestor público ou político eleito, acadêmico, é sábio que você restrinja tua escolha e argumentos em favor da educação familiar desescolarizada apenas por razões de bem-estar de seus filhos e da família, e o direito delas à pluralidade de orientação pedagógicas no campo da educação, bem como ao fato de que educação não é a mesma coisa que escolarização.
Finalizo. Tenho certeza que muitos não entenderão este post. Entretanto, caso você deseja ganhar na eventualidade de vir a ser Representado ou Processado em alguma Vara da Criança e do Adolescente, Vara de Família ou Vara Criminal, tenha certeza que estes cinco conselhos poderão te ajudar muito. Um forte abraço meus queridos pais, mães, adolescentes e crianças!

Abraços