14º dia - eu nunca entendo o que tu escreve
Olá, tudo bem!
Analisando bem, a educação domiciliar, (esta que substitui a que temos na escolas) iniciou em minha casa desde de que minha filha foi para a escola - contraditório né?
Era uma escola municipal e eu estranhei que na lista de material não mencionava o caderno de caligrafia, não comentei nada na época. Quando o ano letivo estava lá pela metade, questionei quando eles aprenderiam a letra cursiva, a resposta da professora foi que ela não iria ensinar, SOMENTE A LETRA PALITO. Eu fiquei literalmente chocada, nunca passaria isso pela minha cabeça. Perguntei se não era obrigatório, ela disse que "não mais, fica a critério do professor"; o argumento era: a letra cursiva está em desuso, "hoje em dia as crianças só ficam no computador estão em maior contato com a letra PALITO" (QUE NOME É ESSE?). Ao término do ano minha filha alfabetizada tinha um caderno HORRÍVEL de se ver e completamente ilegível. Pensei; o importante é que ela sabe ler, escrever palavras básicas, portanto está alfabetizada.
Férias.
No ano seguinte conferi com a professora se ela iria usar o caderno de caligrafia, mesmo ela sendo das antigas (anos de magistério); porém também disse que não usaria.
Um belo dia escrevi um bilhetinho para minha filhinha alfabetizada usando minha letra cursiva (não é de médico juro). Em algum momento perguntei à ela se tinha gostado do meu recadinho, ela disse que não tinha entendido nada do que eu havia escrito. Dei uma conferida para ver se minha letra estava rabiscada. Não, não estava. Foi então que ela soltou: eu nunca entendo o que tu escreve (sempre uso só cursiva).
Caiu a ficha. Ela só entende de PALITO.
Minha filha no segundo ano só reconhecia letra de forma como chamava na minha época. Por falar na minha época, naquele tempo saí alfabetizada reconhecendo, lendo e escrevendo nos dois tipos de letras sendo estimulada a usar a cursiva em 99% das vezes (professoras diziam que a letra de forma era para preguiçoso).
Inicia-se a educação domiciliar aqui em casa. Comprei o caderno de caligrafia, e achei que era só colocar frases alí para ela copiar, mas na verdade tive que começar do zero; ensinando como se desenhava cada letra minúscula/maiúscula com aqueles trabalhinhos onde a criança segue o caminho traçado.
Conclusão: Várias, mas vou expor só uma.
Quando deixamos o serviço para a educação pública, o nosso serviço fica dobrado. A Carol teve dificuldade para acostumar com a cursiva, porque na escola só usavam a PALITO. Até hoje (11 anos) faço ela praticar a cursiva no caderno de caligrafia T-O-D-O-S-O-S-D-I-A-S, e só aceito cursiva no caderno, trabalhos, bilhetinhos, o que for.
Se você tem interesse em saber porque a letra cursiva é importante até mesmo para desenvolver a inteligência da criança, leia este artigo.
Até amanhã!
Analisando bem, a educação domiciliar, (esta que substitui a que temos na escolas) iniciou em minha casa desde de que minha filha foi para a escola - contraditório né?
Era uma escola municipal e eu estranhei que na lista de material não mencionava o caderno de caligrafia, não comentei nada na época. Quando o ano letivo estava lá pela metade, questionei quando eles aprenderiam a letra cursiva, a resposta da professora foi que ela não iria ensinar, SOMENTE A LETRA PALITO. Eu fiquei literalmente chocada, nunca passaria isso pela minha cabeça. Perguntei se não era obrigatório, ela disse que "não mais, fica a critério do professor"; o argumento era: a letra cursiva está em desuso, "hoje em dia as crianças só ficam no computador estão em maior contato com a letra PALITO" (QUE NOME É ESSE?). Ao término do ano minha filha alfabetizada tinha um caderno HORRÍVEL de se ver e completamente ilegível. Pensei; o importante é que ela sabe ler, escrever palavras básicas, portanto está alfabetizada.
Férias.
No ano seguinte conferi com a professora se ela iria usar o caderno de caligrafia, mesmo ela sendo das antigas (anos de magistério); porém também disse que não usaria.
Um belo dia escrevi um bilhetinho para minha filhinha alfabetizada usando minha letra cursiva (não é de médico juro). Em algum momento perguntei à ela se tinha gostado do meu recadinho, ela disse que não tinha entendido nada do que eu havia escrito. Dei uma conferida para ver se minha letra estava rabiscada. Não, não estava. Foi então que ela soltou: eu nunca entendo o que tu escreve (sempre uso só cursiva).
Caiu a ficha. Ela só entende de PALITO.
Minha filha no segundo ano só reconhecia letra de forma como chamava na minha época. Por falar na minha época, naquele tempo saí alfabetizada reconhecendo, lendo e escrevendo nos dois tipos de letras sendo estimulada a usar a cursiva em 99% das vezes (professoras diziam que a letra de forma era para preguiçoso).
Inicia-se a educação domiciliar aqui em casa. Comprei o caderno de caligrafia, e achei que era só colocar frases alí para ela copiar, mas na verdade tive que começar do zero; ensinando como se desenhava cada letra minúscula/maiúscula com aqueles trabalhinhos onde a criança segue o caminho traçado.
Conclusão: Várias, mas vou expor só uma.
Quando deixamos o serviço para a educação pública, o nosso serviço fica dobrado. A Carol teve dificuldade para acostumar com a cursiva, porque na escola só usavam a PALITO. Até hoje (11 anos) faço ela praticar a cursiva no caderno de caligrafia T-O-D-O-S-O-S-D-I-A-S, e só aceito cursiva no caderno, trabalhos, bilhetinhos, o que for.
Se você tem interesse em saber porque a letra cursiva é importante até mesmo para desenvolver a inteligência da criança, leia este artigo.
Até amanhã!
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